Recife, Pernambuco – Em uma decisão de extrema urgência, o Estado de Pernambuco foi obrigado por uma decisão liminar a disponibilizar, em um prazo de 24 horas, um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) compatível com a complicação apresentada por uma paciente usuária do Sistema Único de Saúde (SUS). A paciente sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico talâmico, uma condição de extrema gravidade.
A decisão foi proferida em resposta a um pedido de tutela antecipada feito pela família da paciente, que alegou a necessidade imediata de um leito de UTI adequado para o tratamento intensivo da paciente. O quadro de AVC hemorrágico talâmico é considerado grave e requer cuidados intensivos e especializados para minimizar as sequelas e salvar a vida do paciente.
A liminar foi concedida pelo juiz responsável pelo caso, que considerou a gravidade da situação e a urgência em garantir o acesso à saúde da paciente. O magistrado destacou a obrigação do Estado de fornecer atendimento adequado e eficiente a todos os cidadãos, especialmente no âmbito do SUS, que tem como princípio a universalidade do acesso aos serviços de saúde.
A decisão liminar ressalta que a demora na disponibilização do leito de UTI compatível com a complicação apresentada pela paciente pode acarretar riscos à sua vida e agravar as sequelas decorrentes do AVC. Além disso, destaca que é dever do Estado garantir o direito à saúde e à vida, conforme assegurado pela Constituição Federal.
A decisão liminar, além de garantir o acesso imediato ao leito de UTI para a paciente em questão, serve também como um precedente importante, reforçando a responsabilidade do Estado em assegurar o direito à saúde de todos os cidadãos. A situação evidencia a necessidade de investimentos na saúde pública, visando à melhoria da estrutura hospitalar e ao aumento da oferta de leitos de UTI, de forma a atender adequadamente a demanda da população.
Enquanto isso, a família da paciente aguarda ansiosamente a disponibilização do leito de UTI, esperando que a decisão liminar seja prontamente cumprida, a fim de garantir o tratamento adequado para a recuperação da paciente. A decisão representa uma vitória para a busca por uma saúde pública mais eficiente e humanizada.